Friday, September 19, 2008

Comunicação Social, Partidos Políticos, Sindicatos, Organismos e Instituições da República Portuguesa

Venho por este meio solicitar o vosso auxílio e atenção, no sentido de me ajudarem a divulgar esta situação dramática, que está a condicionar a vida de várias famílias.

Faço parte de um grupo de funcionários e ex-funcionários de uma empresa portuguesa, denominada por CAPEPRESSO, com sede na Maia, que estará prestes a abrir falência, porventura à beira de transferir os activos para uma outra empresa do mesmo proprietário,denomiada por EXPOSTAR, uma forma de fugir às suas responsabilidades para com os seus credores. Temos salários em atraso e tudo indica que vamos continuar a ter. Já recorri às instituições do Estado Português, nomeadamente o Tribunal do Trabalho e a Inspecção geral do Trabalho, e estou a aguardar pelo desenrolar dos processos. Mas também sabemos que a Justiça Portuguesa é morosa, burocrática, sendo a sua capacidade em actuar no curto-prazo condicionada no factor tempo. Este tipo de processos pode demorar anos.

Entretanto estou a passar sérias dificuldades económicas no seio da minha casas e da minha vida familiar. As prestações bancárias são processadas ao dia X, e o dinheiro se lá não estiver, fico com o nome manchado no Banco de Portugal, e tenho que pagar juros de mora. Já tive que pedir dinheiro emprestado às pessoas mais próximas, e tive que permanecer em casa de familiares. Já tentei de todas as formas possíveis, amigavelmente, tratar desta situação com o proprietário da empresa, todavia, a falta de respeito, de educação e sensibilidade imperam. As chamadas não são atendidas ou barradas. A única pessoa que fala em nome da empresa é o responsável financeiro, que me indica que não há previsão para os pagamentos. Para além dos salários em atraso, tenho também os subsídios de férias e todos os outros rendimentos que decorrem da caducidade do contrato, tais como férias não-gozadas, subsídios de Natal, compensação por caducidade, e créditos decorrentes de formação profissional não ministrada. Há pessoas com créditos sobre a Capepresso entre os 3000 e os 5000 euros.

Infelizmente o Estado Português não dispõe de instrumentos para agir no imediato, em função do número elevado de processos existentes. A Capepresso está a contar com a morosidade do sistema judicial português e também com a ausência de meios financeiros, decorrente dos salários em atraso, para contratar bons advogados ou para pagar as taxas de Tribunal.
Tudo farei para levar esta situação até às últimas consequências. O desespero, em ver o meu dinheiro a ficar em mãos alheias, levou-me à Comunicação Social, às instituições da União Europeia, aos vários partidos políticos e sindicatos. Em nome da Cidadania, da Justiça e da Verdade, ajudem-me.

Estou disponível desde já para colaborar convosco naquilo que for preciso.

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